Zoociedade
Mural realizado no Foyer do Teatro Sesc Santana, São Paulo
Nanquim sobre muro.
10 x 3 m
As criaturas híbridas são parte do imaginário humano nos mitos, teogonías e totens.
Nosso lado animal nos asombra desde os primórdios. Onde acaba o humano e começa o animal?
Nas interações com a tecnologia, referencias culturais e migrações, tornamo-nos, híbridos tanto em parámetros identitarios, quanto culturais e geopolíticos.
Quem toma conta da cena quando as mascaras civilizadoras caem?
Na serie de obras Zoociedade, Leila Monségur explora sobre diversos suportes e técnicas, encontrando no desenho o eixo central que da voz a sua pesquisa.
A linha precisa coexiste nas composições com tinta escorrida, texturas contrastantes, monotipia, street art e lambe lambe, compondo um universo multiplo onde o hibridismo tanto dos personagens quanto das técnicas se evidencia por inteiro.
Figuras antropomorfas conformam um universo fantástico não isento de critica social, num entrecruzamento de sentidos que bebe nas cosmogonias, totens, fábulas, e artistas como Gustav Doré, Lewis Carrol e Marx Ernst entre outros.